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"Italo Fratezzi, o BENGALA, quando chegou ao Palestra Itália em 1925
já dizia:'Só saio daqui quando morrer'.
Objetivo e veloz, foi o primeiro ponta esquerda a encantar a torcida
que veria depois, craques como Joãozinho. Em 1940, quando BENGALA se tornou
técnico, o Palestra conquistou seu último título com o velho nome.
Foi treinar o Botafogo em 1943 mas voltou a BH, e continuou no Cruzeiro,
ajudando a construir o grande clube de hoje, até morrer, em 22 de junho de 1980."
"GERALDO II foi um fenômeno na difícil posição de goleiro.
Quando ele surgiu no Barro Preto, já reinava outro goleiro também de nome
Geraldo, o Geraldo Cantini. Geraldo II, tal como o Geraldo I, era pedreiro.
Foi campeão em 1940, 43, 44 e 45. Ainda é vivo e mora no bairro Nova Suiça aos 80 anos."
"Falar Linídio Fantoni em Belo Horizonte era a mesma coisa que citar
um nome qualquer. Ninguém saberia quem era - mas NIGINHO, ah... Os atleticanos,
americanos, vilanovenses, todos tremiam de medo. NIGINHO foi revelado no tricampeonato
de 1928, 29 e 30. O Cruzeiro ainda se chamava Palestra."
"ABELARDO, o Flecha Azul - Nos velhos tempos ele era o jogador mais grã-fino do Brasil.
Vendido ao Palmeiras em 1950, por 150 contos de réis, ABELARDO logo conquistou o
Parque Antártica. Foi emprestado ao Santos e voltou ao Cruzeiro, onde encerrou
sua carreira como campeão mineiro de 1959."
DIRCEU PANTERA foi um dos maiores ídolos e um dos grandes centroavantes
da história do Cruzeiro. Entre 1957 e 64, contribuiu com seus gols e sua
raça para a conquista do tricampeonato de 59/60/61.
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"RAUL Guilherme Passlann, chegou em BH como um desconhecido qualquer e nos primeiros
meses foi reserva de Tonho. Quando entrou não saiu mais !
Certa vez, sem camisa de goleiro para vestir, pegou emprestado um blusão amarelo do
lateral Neco e entrou em campo para espanto de todos. Mas fez sucesso e, desde então,
acabou com a monotonia das camisas cinzas, pretas ou brancas.
Contratado ao São Paulo em 1965,
despediu-se do Cruzeiro em 1978, quando foi vendido ao Flamengo. Em 1983 encerrou a carreira."
"Eduardo Gonçalves de Andrade, o TOSTÃO, depois de uma rápida passagem pelo
América Mineiro, foi direto para o profissional do Cruzeiro, e quando o Mineirão foi
inaugurado, dia 5 de setembro de 1965, ele já era o comandante da equipe que deslumbrou
o Brasil. No ano seguinte, ele estava em Liverpool disputando a Copa da Inglaterra.
Mas foi no México que TOSTÃO se destacou mais, sendo peça chave para a conquista do mundial
pela seleção brasileira, atuando ao lado de Pelé, Rivelino, Jairzinho e Gerson.
Neste período, superou uma grave contusão no olho (deslocamento de retina) que aconteceu
num jogo Cruzeiro x Corinthians em 1969.
Deixou o Cruzeiro em 1972, quando foi vendido para o Vasco da Gama. e em 1973 abandonou
a carreira, devido às complicações na contusão no olho."
Sucessor de Abelardo, DIRCEU LOPES apareceu após uma espera de muitos anos
sem ídolos e títulos para o Cruzeiro. Ele começou a exibir seu futebol no Cruzeiro
a partir de 1964 e se transformou logo no grande ídolo do clube com seus dribles
secos, sua velocidade e a maneira de comemorar os seguidos gols com um soco no ar.
Em 1975, sofreu uma grave contusão no calcanhar, rompendo o tendão de Aquiles
(ou tendão Calcâneo), tendo de parar por 13 meses. Aos trinta anos voltou a jogar, ganhou
passe livre indo para o Fluminense e, depois, para o Uberlândia, onde encerrou a carreira."
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Wanderlei Eustáquio de Oliveira, o PALHINHA.
No Cruzeiro, foi campeão da Libertadores em 1976 e Campeão Mineiro 1968/69/72/73/74/75/84.
Na decisão mineira de 1977, o uruguaio REVÉTRIA liquidou o Atlético.
No primeiro jogo, Cruzeiro 3x2, No segundo, mais um show da máquina estrelada:
vitória de 3x1 e a festa pelo título.
João Soares de Almeida Filho, o JOÃOZINHO, apareceu em 1973, sucedendo tantos pontas
que marcaram época na equipe - Hílton Oliveira, Rodrigues e Lima.
Suas participação na campanha da Libertadores de 1976 foi antológica.
Em Lima, Peru, jogou seu marcador no chão três vezes, numa mesma jogada -
sem encostar nele nem na bola ! O público admirado e incrédulo, só teve uma reação:
levantou-se, jogou lenços e chapeus para o alto e aplaudiu Joãozinho.
Na partida decisiva, aos 42 mim do segundo tempo, enquanto Nelinho se preparava para
cobrar uma falta perigosa, Joãozinho surge de surpresa e faz a cobrança. Bola no canto
Cruzeiro Campeão com o gol do MOLEQUE TRAVESSO.
Em 1981 sofreu uma fratura exposta num jogo contra o Sampaio Correa no Mineirão."
Raimundo NONATO da Silva, nascido em 23/02/67 chegou no segundo semestre de 1990
vindo de um time do interior de MG (Pouso Alegre) para se tornar o grande lateral
e o capitão do Cruzeiro por muitos anos
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RONALDINHO - Iniciou sua carreira profissional no Cruzeiro em 1993.
Logo depois da Copa dos EUA/94, foi negociado com o PSV da Holanda.
Segundo ele próprio, seu gol mais bonito no Cruzeiro foi na vitória de 2x1
contra o Boca Jr. no Mineirão pela Libertadores 94.
"Eu peguei a bola no meio de campo e quando virei em direção ao gol vieram
jogadores em cima de mim. Mas eu driblei todo mundo. Quando entrei na área,
dei um corte seco no goleiro Navarro Montoya e só toquei para as redes.
Foi um golaço. Inesquecível."
Jorge Fereeira da Silva, o PALHINHA, jogou no Cruzeiro em 1996 e 1997.
Iniciou sua carreira no América-MG, depois foi p/ o São Paulo, onde foi
bi-campeão da Libertadores e Mundial. No Cruzeiro, foi um dos responsáveis
pelo título da Libertadores de 1997.
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